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CUT AL > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > INQUÉRITOS CONTRA ATOS DE MILITARES DURANTE A GREVE CONTINUAM ABERTOS

Inquéritos contra atos de militares durante a greve continuam abertos

28/06/2011

Escrito por: CUT-AL.

 

A greve acabou, o aumento de 7% foi aceito pelos policiais militares, mas um ponto continua causando controvérsia entre governistas, comando da Policia Militar e os líderes das associações militares, se trata dos inquéritos policiais militares abertos contra os oficiais e praças que se “excederam” durante o movimento grevista.

Para o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas -ASSOMAL, major Wellington Fragoso, a situação está definida, pois segundo ele, os interlocutores do governo garantiram que todos os militares vítimas de processo por conta das atividades referentes as greves serão anistiados.

“Tudo foi combinado com a assessoria do governador, todos os inquéritos serão interrompidos” explicou ele.

Mas o entendimento do comando da Policia Militar e até mesmo da Secretaria de Defesa Social é outro, existem cinco investigações que estão em andamento, três delas são inquéritos policiais, uma diz respeito a invasão do prédio da Secretaria da Fazenda, outro do ato acontecido em frente a Assembleia Legislativa, que culminou na queda da grade principal e por fim o suposto atentado.com bombas de coquetel molotov, ao Quartel Militar.

Outros dois inquéritos, que seguem abertos, dizem respeito ao não comparecimento dos bombeiros a escala de trabalho no Aeroporto Zumbi dos Palmares e outro a um ato, supostamente comandado pelos líderes das associações, que interrompeu o trânsito na principal via do Centro de Maceió.

Apurou junto ao comando da Policia Militar que não existe a intenção de que estes inquéritos sejam interrompidos e que a anistia se dá apenas em relação as faltas ao trabalho, excetuando-se a que aconteceu no Aeroporto Zumbi dos Palmares.

“O envolvimento de oficiais militares em atividades grevistas é considerado crime pela Constituição Federal, e os atos acontecidos na Assembleia, Aeroporto, Sefaz e no Quartel Militar foram muitos graves” explicou um militar ouvido.

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