CUT AL > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SEGURANÇAS DE DILMA TENTAM ACABAR COM MANIFESTAÇÃO DE TÉCNICOS EM ALAGOAS
26/07/2011
Uma ação truculenta de agentes de segurança do governo por pouco não causou um conflito de maiores proporções em Arapiraca |
Durante visita da presidenta Dilma Rousseff ao município de Arapiraca nesta segunda-feira (25), os técnico-administrativos da Ufal, liderados pelo Comando de Greve, aproveitaram a passagem de Dilma por Alagoas para protestar contra intransigência do governo federal que se nega a negociar com a categoria em greve. A segurança de Dilma tentou impedir a manifestação e por pouco não ocorreu um grave conflito. A manifestação acontecia de forma pacifica, na porta da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de Arapiraca, no bairro do Cruzeiro, até que um grupo de agentes de seguranças partiu para cima dos manifestantes para tomar cornetas, faixas e bandeiras dos grevistas. Eles queriam, também, apreender o carro de som que era utilizado pelo movimento. A ação truculenta só foi barrada, graças à intervenção de várias lideranças políticas e sindicais. A Caravana composta por mais 50 técnico-administrativos retornou no final da tarde para Maceió. O protesto foi vitorioso e obteve repercussão na mídia local e nacional. O boneco gigante da presidenta Dilma, carregando o cartaz com a frase: "Dil-má, mas que horror. Tem dinheiro ‘pra‘ banqueiro, mas não tem ‘pro‘ servidor" fez grande sucesso. Foi uma ação que mostrou a força do movimento grevista que luta para garantir direitos e conquistas. Os grevistas da Ufal, contaram, ainda, com o apoio de companheiros de sindicatos de outros estados. A pauta de reivindicações da categoria é a seguinte: contra a desestruturação do atual Plano de Carreira da categoria (PCCTAE) para que não sejam retirados direitos já conquistados e não apenas por reajuste salarial; contra o congelamento do incentivo à qualificação que o governo federal pretende transformar em valor fixo; ampliação do percentual de qualificação para todas as classes e reajuste dos benefícios (transporte, alimentação, creche, etc.); pelo reposicionamento dos aposentados na atual carreira do PCCTAE; racionalização dos cargos da carreira; contra o desmonte dos Hospitais Universitários cuja proposta do governo cria uma empresa para gerenciá-los; contra o Projeto de Lei 549/2009 que congela os nossos salários por dez anos. |
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